A deusa grega Afrodite, do amor e da beleza sensual, apaixonou-se por ele. No entanto, o deus Ares, da guerra, amante de Afrodite, ao saber da traição da deusa, decide atacar Adónis enviando um javali para matá-lo. O animal desferiu um golpe fatal na anca de Adónis, tendo o sangue que jorrou transformado-se numa anémona.
Afrodite, que corria por entre as selvas para socorrer o seu amante, feriu-se e o sangue que lhe escorria das feridas tingiu as rosas brancas de vermelho.
O jovem morto desceu então ao submundo, onde governava ao lado de Hades e sua esposa, a deusa Perséfone – a rainha do submundo, que também se apaixonou por ele. Isso causou um grande desgosto em Afrodite, e as duas deusas tornaram-se rivais.
Inicialmente, Perséfone, compadecida pelo sofrimento de Afrodite, prometeu restituí-lo com uma condição: Adónis passaria seis meses no submundo com ela e outros seis meses na Terra com Afrodite. Cedo o acordo foi desrespeitado, o que provocou nova discussão entre as duas deusas, que só terminou com a intervenção de Zeus, que determinou que Adónis seria livre quatro meses do ano, passaria outros quatro com Afrodite e os restantes quatro com Perséfone.
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