segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Romeu E A Julieta Dos Tempos Modernos


Nos dias de hoje o amor está sobrevalorizado, isso é certo. Mas bato o pé em como é bastante mais justo e real do que o foi há cem ou duzentos anos atrás.
As mulheres não andaram a lutar pelos seus direitos e a queimar soutiens para continuar enclausuradas entre quatro paredes com uma panela numa mão e uma vassoura na outra.
O direito ao divórcio não foi feito para que duas pessoas, que descobrem que afinal não são assim tão perfeitas uma para a outra, poderem seguir com as suas vidas?
Então agora eu pergunto: Havia em outros tempos qualquer tipo de opção? Não. Ora aí está!
O suposto amor puro, baseia – se em quê? Viver uma vida infeliz, para que o outro possa ser feliz? Isso é deprimente e masoquista. E uma coisa assim não é boa. Nunca foi e nunca será.
O Romeu e a Julieta ficaram imortalizados, porque ela não envelheceu, nem ficou rabugenta e porque ele não arranjou amantes, nem chegou a casa a altas horas a tresandar a álcool.
O amor nunca foi perfeito, nem nunca será. Mas ao menos que seja sincero. Se as pessoas já não são felizes é o fim. E de certa forma, também um recomeço. De que serve ficarmos agarrados a um amor platónico, que já perdeu tudo o que tinha de bom?
Na vida real os príncipes não são loiros e os vilões não são feios.
____________________________________________
Eu escrevi esta crónica numa aula de português. Plágio é crime!

Nenhum comentário:

Postar um comentário